Educação pública sofre desmontes estruturais com Novo Ensino Médio e digitalização forçada
Especialistas e educadores denunciam que o Novo Ensino Médio, plataformas digitais e o Provão Paulista enfraquecem o ensino público, cortam disciplinas essenciais e silenciam professores e alunos.

📚 Educação pública sofre desmontes diante de um projeto de controle e silenciamento A educação pública brasileira está sendo reconfigurada por reformas e medidas que, segundo educadores e movimentos sociais, representam um verdadeiro desmonte estrutural do sistema de ensino.
Entre os principais pontos de crítica estão o Novo Ensino Médio, a crescente digitalização da sala de aula através de plataformas privadas, a implementação do Provão Paulista e o corte de disciplinas fundamentais, como sociologia, filosofia, artes e educação física.
A exclusão dessas áreas compromete não apenas a formação integral dos estudantes, mas também o desenvolvimento do pensamento crítico.
Professores denunciam que perderam autonomia pedagógica, sendo cada vez mais tratados como operadores de conteúdo padronizado, enquanto os alunos são reduzidos a números e metas de desempenho.
Os impactos são ainda mais severos nas periferias, onde faltam estrutura, acesso à internet e políticas de permanência escolar.
A juventude negra e pobre — historicamente marginalizada — é a mais afetada por esse modelo que aproxima a escola de uma lógica empresarial, e afasta cada vez mais a educação de seu papel emancipador. Frente a esse cenário, educadores, estudantes e movimentos populares alertam: 📢 A escola precisa ser espaço de libertação, não de controle.
✊🏽 Educação é direito, não mercadoria.
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